sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ACORDAR

Hoje, dia 24 de Fevereiro de 2012, percebi finalmente no número finito e reduzido de pessoas em quem posso confiar. Olhei à minha volta e espantei-me com a quantidade de pessoas falsas com quem me cruzo no meu dia-a-dia.
Não, não era uma ingénua que pensava que todo o mundo quer o meu bem, que posso confiar em todos eles, que são todos "boas" pessoas, por isso passo a explicar: o que me deixou boquiaberta foi a quantidade de falsidade reunida, a hipocrisia, o cinismo.
Foi então, no 2º intervalo das minhas aulas da parte da manhã que um choque me invadiu - continuo sem saber porquê, já devia estar à espera -, um nojo me percorreu, e os nervos floresceram. Foi então o meu acordar, o meu despertar para a Sociedade que me rodeia, onde se é julgado por aquilo que se faz e por o que não se faz, por aquilo que se veste a mais, ou se veste a menos, por aquilo que se estuda a mais, ou menos, pela enorme confusão entre simpatia e falsidade. É verdade que não amo toda a gente, mas isso não quer dizer que hei-de espalhá-lo; e se realmente eu não gosto de tal pessoa por isto, isto e isto, não a vou tratar como minha amiga, pois estaria a ser falsa; deverei trata-la sim, com respeito, se ela o merecer, evidente.
Mas o essencial de se reter é mesmo o não confiar facilmente. E fica aqui o alerta para a falsidade também.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

carta para a tua melhor amiga

Minha querida Joana, tu sabes tudo isto que eu vou-te dizer, tu sabes e bem... Esta nossa ligação sempre foi um bocadinho indescritível, sempre conseguíamos sentir, raramente pôr em palavras.
Tipo, ando aqui as voltas, já escrevi e apaguei um milhão de vezes, só para te dizer aquilo que sinto. Eu amo-te imenso mesmo, tu sabes disso. És a minha pessoa. Eu prezo tudo aquilo que venha de ti, todos os teus sorrisos, todas as tuas chatices, eu estou sempre aqui para te ouvir, sempre aqui por ti. Ao longo destes 3 anos, discutimos, mas também rimos. E sabes uma coisa? No final, os momentos bons compensam (sem sombra de dúvida!) os momentos maus, e é isso que interessa no final. TUDO aquilo que passamos juntas, ninguém sabe, aquilo que sentimos .. não há igual irmã! Eu espero do fundo do coração, que ninguém te leve de mim, ou que o destino nos tenha traçado outro caminho, ou ainda que, sei lá, as nossas vidas, que se separem...
E EU AMO-TE MUITO, NÃO DUVIDES DISSO!

realidade

E se há coisa que eu não quero de todo é criar expectativas. Não tenho motivos para isso sequer, que mal. As coisas são como são, não se vão tornar de outra maneira porque eu quero... Rapazes como ele, não olham para raparigas como eu, tenho plena consciência disso, a sério que tenho. Já me conformei com a situação, não há volta a dar. Não posso roubar a felicidade de alguém para meu belo prazer, não, seria demasiado egoísta, demasiado... mau. E eu não sou má pessoa, por isso contento-me com o sonhar. Sonhar não faz mal, não magoa ninguém, desde que se tenha consciência de que fora desse sonho não se passa nada. Nunca se vai passar. Ele nunca pensou sequer no assunto, e eu sou uma tolinha. Não compreendo a questão de sonhar até... Estou a martirizar-me a mim própria. Não, eu tenho consciência que não se passa nada. Desce à Terra Paula, vá lá. Pronto, já me veio a imagem deles juntos, assunto resolvido. Assunto encerrado.